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Experimentação Animal

A sala de experimentação está disponível apenas para projetos de docentes orientadores do quadro permanente da UFPB.

Não serão aceitos protocolos que possam colocar em risco a saúde dos animais da Unidade de Produção Animal - UPA - IPeFarm (Ex. doenças infecciosas) e/ou que não tenham sido aprovados pela CEUA.

Favor consultar previamente os custos de Manutenção dos Animais e Uso de Sala de Experimentação praticados pela UPA  através do email upa@ipefarm.ufpb.br O protocolo experimental e todos os cuidados pré e pós operatórios descritos no projeto, quando existirem, devem ser executados sob responsabilidade do pesquisador responsável e estar de acordo com a aprovação da CEUA. 

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Em um biotério de camundongos e ratos, diversas técnicas de experimentação são utilizadas para garantir a saúde, o bem-estar dos animais e a qualidade dos resultados científicos. 

  • Vias de administração: Diversas vias podem ser utilizadas para administrar substâncias, como a via intraperitoneal (para grandes volumes), intravenosa, subcutânea, intramuscular e até mesmo por gavagem oral ou administração nasal. As soluções administradas devem ser neutras e não irritantes.

  • Coleta de amostras biológicas: Técnicas de coleta de sangue, urina e outros fluidos biológicos são realizadas de forma a minimizar o desconforto dos animais.

  • Procedimentos cirúrgicos: Em casos de cirurgia, planejamento detalhado, anestesia adequada e cuidados pós-operatórios são essenciais para garantir o bem-estar animal. Diferentes tipos de agulhas são utilizados para diferentes espécies e medicações.

  • Eutanásia: Quando necessário, a eutanásia é realizada de forma humanitária, utilizando métodos aprovados que causem o mínimo de sofrimento possível. A área de eutanásia deve ser separada para não perturbar os outros animais.

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Materiais:

  • Luvas descartáveis para procedimentos;

  • Jaleco;

  • Seringa (1 a 3 ml);

  • Agulha hipodérmica (calibre 24 a 30 G);

  • Álcool etílico 70%;

  • Algodão ou gaze;

  • Container para descarte de perfurocortantes.

Procedimentos:

  1. Preencha a seringa com o volume de substância apropriado segundo a dosagem;

  2. Realize a imobilização manual do camundongo;

  3. Posicione o camundongo com a cabeça levemente inclinada para baixo (essa manobra posicionará os intestinos cranialmente, ficando mais distante do local da injeção); 

  4. Realize a antissepsia da área a ser administrada com álcool etílico 70%;

  5. Insira a agulha no quadrante inferior direito do abdômen do animal, com um ângulo de aproximadamente 30 graus em relação ao corpo do animal, até sentir que a agulha ultrapassou a parede abdominal;

  6. Certifique o correto posicionamento da agulha puxando o êmbolo da seringa fazendo uma leve pressão negativa até observar um espaço de vácuo (alternativamente levante a ponta da agulha em direção da parede abdominal e observe se não há resistência no movimento). Qualquer sinal de sangue ou fluido no canhão da agulha indica posicionamento incorreto. Caso ocorra, deve-se descartar o conjunto e utilizar novos instrumentos para evitar induzir peritonite;

  7. Administre a substância em um movimento contínuo empurrando lentamente o embolo da seringa até injetar o volume total;

  8. Descarte a seringa e agulha em container apropriado para materiais perfurocortantes.

Materiais:

  • Luvas descartáveis para procedimentos;

  • Jaleco;

  • Cânula para gavagem rígida ou flexível compatível com o tamanho do animal (comprimento e calibre);

  • Seringa (1 a 3 ml).

Procedimentos:

  1. A cânula a ser utilizada deverá ter o comprimento adequado ao tamanho do camundongo, considerando a distância a partir do canto da boca até a última costela do animal;

  2. Preencha a seringa com o volume de substância apropriado segundo a dosagem;

  3. Realize a imobilização manual do camundongo e posicione-o com a cabeça voltada para cima. A cabeça deve estar totalmente imobilizada para o posicionamento adequado da cânula de gavagem; 

  4. Realize a medida do tamanho da cânula pela distância da cavidade oral até o estômago do animal (aproximadamente na altura da cartilagem xifoide);

  5. Introduza a extremidade da cânula de gavagem na posição lateral da boca (desviando dos dentes incisivos) e deslize a cânula para o interior da cavidade oral, por cima da língua do animal, realizando um movimento delicado e contínuo;

  6. Aguarde até o animal deglutir. Quando posicionada corretamente, a cânula escorrega facilmente pelo esôfago do animal. Nunca usar força no procedimento que poderia causar ruptura do esôfago;

  7. Uma vez que a cânula estiver devidamente posicionada, administre lentamente a substância observando se não ocorre refluxo;

  8. Remova a cânula lentamente, seguindo a mesma curvatura na qual foi introduzida.

  9. Observe o animal quanto a qualquer dificuldade em respirar ou sangramento pela boca ou narinas por pelo menos 5 minutos antes de devolvê-lo à sala de alojamento no biotério.

Materiais:

  • Luvas descartáveis para procedimentos;

  • Jaleco;

  • Seringa (1 a 3 ml);

  • Agulha hipodérmica (calibre 24 G a 26 G);

  • Tubo de plástico cônico de 1,5mL

  • Álcool etílico 70%;

  • Algodão ou gaze;

  • Suporte e barbante para fixação do animal;

  • Aparelho de anestesia inalatória ou anestésico injetável;

  • Container para descarte de perfurocortantes.

Procedimentos:

  1. Com o camundongo anestesiado, posicioná-lo em decúbito dorsal sobre o suporte em uma superfície plana e prender os membros torácicos com barbante até que fiquem bem estendidos;

  2. Realize a antissepsia na região do tórax do animal com álcool etílico 70%;

  3. Insira a agulha no lado esquerdo da cartilagem xifoide, próximo a base do esterno, formando um ângulo entre 20 e 30 graus em relação ao corpo do animal;

  4. Introduza a agulha lentamente, exercendo uma leve pressão negativa no êmbolo da seringa (o sangue deverá fluir para o canhão da agulha assim que o bisel penetrar dentro de uma das câmaras do coração). É possível sentir a pulsação quando a agulha é introduzida no coração do animal;

  5. Puxe o êmbolo da seringa de forma contínua e lenta, até a finalização do fluxo sanguíneo;

  6. Descarte a agulha em container apropriado para materiais perfurocortantes.

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